Audi vence em Ponte de Lima e repete Final Nacional do WCGC

O Axis Golfe Ponte de Lima é um campo carismático no calendário do World Corporate Golf
Challenge (WCGC), pela sua história, pela sua especificidade e porque oferece sempre grandes
espetáculos nos torneios de qualificação para a Final Nacional.

Em 2022 voltou a verificar-se grande afluência, com 36 equipas e 72 participantes (repetindo o
número de 2021) e foi até a etapa de Ponte de Lima mais competitiva de sempre, com 1 único
ponto a atribuir o título à formação n.º3 da Audi.

A Audi-3 de Paulo Castelo e César Campos totalizou 72 pontos net, com cada um dos jogadores a
somar 36 pontos, enquanto a Promoplás, que assegurou o 2.º lugar, totalizou 71 pontos, com
Carlos Batista a contribuir com 38 e Edgar Batista com 33.

O campo desenhado pelos irmãos e profissionais portugueses Daniel e David Silva é exigente do
ponto de vista físico e técnico. Basta recordar que da última vez que se jogou no Minho um
torneio da PGA de Portugal, foi o ainda campeão nacional de seniores, Nelson Cavalheiro, a impor-se aos mais jovens, exatamente pela perícia na seleção de ‘shots’.

Não foi também por acaso que uma das equipas apuradas pela classificação gross, a Themudo
Telecom (com 58 pontos), tenha contado nas suas fileiras com um antigo profissional, João Pedro
Themudo. Um ex-presidente da PGA de Portugal, que sucedeu no cargo a David Silva, um dos dois
arquitetos do campo.

Conhecer o Axis Golfe Ponte de Lima é fundamental para a conquista de um bom resultado e a Audi
sabe bem escolher as suas equipas no WCGC. Em 2020 já tinha sido uma formação deste
fabricante germânico de automóveis a vencer aqui, então com Ramiro Pinto e César Campos, dois
jogadores que conhecem os segredos do campo.

“Tenho jogado lá vários torneios, desde os torneios da Rangel, aos da
Audi, passando por este WCGC, até mesmo provas federativas, quando há uns anos a FPG vinha cá
mais vezes”, afirma César Campos.

“É um campo desafiante e, embora eu não tenha um jogo tão certeiro quanto ele às vezes exige,
tenho a vantagem de ser comprido e de ficar com alguns ferros curtos para o green”,
acrescenta o jogador da Quinta do Fojo, que atuou com um handicap de 5.0.

“Este ano voltámos a ser convidados pelo Hélder Lopes, da Expocar, e jogámos muito melhor,
com a vantagem de termos estado ambos bem em simultâneo. Houve equipas com um bom
jogador, mas nós jogámos os dois bem, julgo que fizemos cinco birdies e o somatório deu para
ganhar”, explica César Campos.

Agora vem aí a Final Nacional, no dia 16 de julho, em Royal Óbidos, o palco do Open de Portugal
do Challenge Tour, um campo que César Campos aprecia: “Gosto muito do campo, é mais largo e
comprido, poderemos tirar mais partido disso, porque poderei usar muito mais o drive e depois
haverá também shots de ferro 4 ou 5, bem ao nosso jeito”.

Depois de ter jogado as etapas de qualificação em Ponte de Lima nos últimos três anos e de ter
estado na Final Nacional em 2020, há algo de que César Campos não duvida: “Será tudo muito
bem organizado. Estes torneios do WCGC têm essa característica da amabilidade com que somos
recebidos, da qualidade organizativa. Nota-se mais envolvimento com os jogadores, melhor
divulgação do evento. Para mim é mais agradável do que, por exemplo, quando jogo uma prova
federativa”.

Jorge Gabriel, o conhecido comunicador televisivo (e também treinador de futebol diplomado),
concorda totalmente com César Campos. O “craque” da RTP jogou as quatro etapas de
qualificação do WCGC em 2022 e conseguiu apurar-se para a Final Nacional pela equipa Paradise
Escape, ao lado de Eduardo Pires, graças a uma novidade regulamentar de 2022 que consistiu na
criação de um ranking. As quatro primeiras empresas do ranking anual passaram à Final Nacional.

“Estes quatro torneios do WCGC foram um bom motivo para jogar golfe e afastar-me um pouco
do ambiente do trabalho. Foi ótimo ter podido jogar os quatro torneios, correu tudo lindamente e,
claro, não foi por acaso que foi na Madeira que joguei melhor. Agora imagina se fosse no Porto
Santo!”. Quem conhece Jorge Gabriel percebe a sua declaração. É um apaixonado pela Região
Autónoma da Madeira e joga frequentemente no campo do Porto Santo.

“Agora vou jogar a Final Nacional. Já tinha sido convidado em anos anteriores, mas nunca pude,
por afazeres profissionais. Este ano não quero faltar, até porque será em Royal Óbidos. Eu sou um
dos padrinhos do Open de Portugal, pelo que até poderá ser um dois em um, promovendo as duas
provas ao mesmo tempo”, assegurou.

Jorge Gabriel aproveitou também para agradecer a todas as empresas patrocinadoras e
participantes do WCGC: “As empresas têm de pagar para jogar e sabemos como as empresas têm
de ser rigorosas na aplicação dos seus investimentos. Só posso elogiar aquelas que apoiam o golfe,
que compreendem a importância desta modalidade”.

O WCGC está na sua 23.ª edição em Portugal e as empresas compreendem cada vez mais a
oportunidade única de convívio, de troca de conhecimentos e de experiências, de divulgação das
suas marcas.

Em 2021, quatro equipas apuraram-se em Ponte de Lima para a Final Nacional. Em 2022 foram
oito:

Pela classificação net:

1.º lugar, Audi 3 – 72 Pontos (César Campos 36 e Paulo Castelo 36); 2.º Promoplás – 71 (Carlos
Batista 38 e Edgar Batista 33); 4.º Cube de Golfe de Ponte de Lima 1 – 63 (Manuel Francisco
Miguel 33 e Carlos Filipe Silva 30); 5.º Black Moda Portugal Lda. – 63 (José Simão Oliveira 33 e José
Samuel Oliveira 30).

Pela classificação gross:

2.º lugar, BB95 – Hats and Caps – 52 Pontos (Rui Martins 27 e Maria Celeste Martins 25); 3.º
Themudo Telecom – 51 (João Pedro Themudo 28 e Pedro Póvoas 23); 5.º Climecedes – 49 (Tiago
Araújo 27 e Jaime Cunha 22); 6.º Alberto Mora Galiana S.A. – 48 (Guillermo Mestre Mas 27 e
Manuel Mestre Baviera 21).

Uma das novidades em 2022 foi o apuramento de quatro empresas para a Final Nacional via um
ranking anual, fomentando a participação. Quantos mais torneios uma equipa participar, mais
hipótese terá de somar pontos. As quatro formações qualificadas via ranking foram as seguintes:

Paradise Escape com Jorge Gabriel e Eduardo Pires (participaram nas quatro etapas); Tangente
Aprumada, Lda. com João Potier e João Escudeiro (três); Raízes Teóricas com Joaquín Quirós e
Armando Gameiro (três); e Clínica Dentária de Almancil com João Paulo Pingo e Luís Carvalho
(três).

A 23.ª edição do World Corporate Golf Challenge Portugal culmina com a Final Nacional, que a
Golf Concept vai organizar no dia 16 de julho, no Royal Óbidos Golf & Spa.

A 29.ª edição do Campeonato do Mundo de Empresas de Golfe irá depois concluir-se com a Final
Mundial em Tenerife, Espanha, de 17 a 21 de outubro, no campo de Golf Costa Adeje.

O World Corporate Golf Challenge agradece o apoio dos patrocinadores e parceiros:

AUDI, Andros, Bee Engineering, Belmar, Bonne Maman, Costa Verde, Distintus, Global
International Relocation, Impetus, Paradise Escape, A//FIRMA, BDR, Banana da Madeira, Castelbel,
Délifrance, Fitness- Nestlé, Neighbours Premium Gin, Nicola, Sesimbra. Super Bock, Philips, Porta
da Ravessa, Uriage, Uspot, Turkish Airlines, Santos & Vale, Global Media Group – JN, DN, DN
Madeira, O Jogo, Men’s Health, Rádio TSF, Executive Digest, Marketeer, Golftattoo, TNews, Golfe
Magazine, AP Madeira, CM Óbidos, Fundação Portuguesa de Cardiologia.

 

Hugo Ribeiro / WCGC Portugal 2022