Reuters Digital News Report – JN é o jornal em que os portugueses mais confiam
O JN é o jornal em que os portugueses mais confiam, de acordo com a edição deste ano do “Reuters Digital News Report”. A percentagem de pessoas que afirmam confiar na publicação é de 76%, valor que apenas é superado, em termos globais, pela RTP e SIC Notícias (ambas com 78%). A TSF, também do Global Media Group, surge na terceira posição da tabela (72%), a seguir à RFM e à Rádio Comercial (75%). No polo inverso surge o Correio da Manhã, marca menos confiável para a população portuguesa (53%).
Num ano em que os níveis de confiança na informação em Portugal “continuam altos”, aponta o relatório, é preciso referir, ainda assim, que apenas um terço dos inquiridos considera que os meios de comunicação social são totalmente independentes de qualquer influência externa, seja política ou comercial.
A Finlândia “continua a ser o país com os níveis mais altos de confiança geral (69%)”, sendo que a confiança na informação nos EUA mantém-se a mais baixa (26%), tendo inclusivamente descido face ao ano passado.
O “Reuters Digital News Report” revela ainda que 71% dos portugueses mostram preocupação com a veracidade da informação encontrada online, sendo a covid-19 o tema onde garantem encontrar mais desinformação.
Este ano,a Internet ultrapassou a televisão (74%), sendo, agora, a principal fonte de procura informativa no país (usada por 79% dos inquiridos). Em terceiro lugar surgem as redes sociais isoladas (57%) e, depois, a imprensa, preferida por 22% dos cidadãos. De sublinhar que, atualmente, a percentagem de portugueses que dá preferência à imprensa é metade da registada em 2015.
Sem surpresas, 73% das pessoas consomem informação através do telemóvel, valor que desce para os 46% quando o meio de acesso é o computador.
Em termos de consumo de informação, as redes sociais Facebook e Youtube registaram um aumento de utilizadores em Portugal, com percentagens de 49% e 24%, respetivamente. O relatório revela ainda que 48% dos cidadãos partilha notícias através das redes sociais ou por email.
Fonte: JN